A regência verbal e nominal é um dos temas mais cobrados em provas de concursos públicos, especialmente em questões de Língua Portuguesa.
Compreender esse conteúdo é essencial para quem busca uma boa pontuação nas provas de carreiras administrativas, policiais, fiscais, bancárias e da área da educação.
Neste artigo, você vai entender de forma simples e direta o que é regência verbal e nominal, conferir exemplos práticos e ainda saber como esse conteúdo costuma aparecer nos concursos. Boa leitura!
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O que é regência verbal?
A regência verbal trata da relação entre um verbo e os termos que o complementam. Em outras palavras, ela determina quais preposições devem acompanhar certos verbos, de acordo com o sentido que expressam.
Exemplo:
“Ele precisa de ajuda.”
O verbo “precisar”, nesse caso, exige a preposição “de”.
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Regência verbal com e sem preposição
Alguns verbos exigem preposição, outros não. Veja a diferença:
Com preposição:
“Assisti ao filme ontem.”
(O verbo “assistir”, no sentido de “ver”, exige a preposição “a”.)Sem preposição:
“Namoro você há anos.”
(“Namorar” é transitivo direto, não exige preposição.)
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Regência verbal – principais verbos cobrados em concursos
Veja alguns exemplos de verbos mais comuns em provas de concursos e suas regências:
Assistir a (no sentido de ver): “Assistimos ao espetáculo.”
Chegar a / Ir a: “Cheguei à escola cedo.”
Esquecer / lembrar (com ou sem pronome):
Com pronome: “Me esqueci do compromisso.”
Sem pronome: “Esqueci o compromisso.”
Essas diferenças são campeãs de erro em provas, portanto merecem atenção redobrada!
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O que é regência nominal?
A regência nominal refere-se à relação entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e o seu complemento, geralmente ligado por uma preposição.
Exemplo:
“Ele tem amor à leitura.”
(“Amor” exige a preposição “a” quando seguido de complemento.)
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Exemplos de regência nominal
Veja como certos nomes pedem preposições específicas:
“Respeito a todos os professores.”
“Estou orgulhoso de suas conquistas.”
“Acesso a informações sigilosas.”
“Dúvida sobre o assunto.”
Aprender essas estruturas ajuda não apenas na gramática, mas também na produção de textos objetivos e corretos, competência valorizada em muitas bancas organizadoras.
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Como a regência verbal e nominal cai nos concursos públicos?
A maioria das questões de regência nas provas exige:
Correção gramatical: você precisa identificar se o uso da preposição está correto.
Reescrita de frases: manter o sentido e a estrutura correta.
Preenchimento de lacunas com a preposição adequada.
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Exemplo de questão típica:
Assinale a alternativa em que a regência verbal está correta:
a) A autora preferiu por não comentar o caso.
b) O aluno assistiu o documentário.
c) A criança implicou com a professora.
d) Todos obedeceram à nova regra.
Resposta correta: d) – o verbo “obedecer” exige a preposição a.
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Dicas para estudar
Monte um caderno de verbos e nomes com preposição: crie listas para memorizar as exigências de cada um.
Resolva muitas questões anteriores: isso ajuda a fixar padrões cobrados pelas bancas.
Faça revisões frequentes, principalmente perto das provas.
Leia bastante: a leitura reforça o uso natural das regências corretas.
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Conclusão
A regência verbal e nominal pode parecer um bicho de sete cabeças no início, mas com treino e atenção você logo pega o jeito. Este é um tema recorrente nas provas de concursos públicos, então vale dedicar um tempinho para dominar suas regras.
Lembre-se: dominar a norma culta da língua portuguesa é um diferencial competitivo para garantir a sua vaga no serviço público. Continue acompanhando nosso blog para mais dicas de português para concursos, resumos, exercícios comentados e muito mais!